domingo, 12 de agosto de 2007

Papel Digital

Não é mais novidade a discussão sobre a substituição do papel como conhecemos hoje em dia pelo papel digital. Algumas grandes empresas já entraram na corrida pro desenvolvimento desses novos papéis como Sony, Phillips, E Ink Corporation e algumas outras gigantes do Oriente. Porém, o que parece ser uma profecia, continua parecendo “promessa” há mais de 20 anos embora já tenhamos tecnologia para realiza-la.

O site Plastic Logic, empresa inglesa desenvolvedora do papel eletrônico, produziu um vídeo de como será o jornal do futuro.




Mas esse é justamente o “futuro” que está pra chegar há algum tempo e não chegou ainda. Perece ainda que os custos para a produção em massa desses papéis ainda não são acessíveis, apesar do ganho ao meio ambiente que haverá com a diminuição da quantidade de árvores que são derrubadas para a produção do papel convencional e da necessidade tempo que os papéis já conhecidos levam para serem reciclados.

A Philips e a Sony comercializam desde 2004 um aparelho leitor em papel digital. Chamado de Librié, o leitor foi desenvolvido com a empresa E-Ink, que desenvolve o papel eletrônico. Mas, por enquanto, não foi usado por muita gente e somente para a leitura de livros digitais e arquivos de textos.

A E-ink chama o papel de Eletronic Paper Display (EPD). O papel funciona a partir de microcápsulas, do diâmetro de um fio de cabelo, cheias de tinta branca ou preta que variam conforme a passagem de eletricidade. As partículas brancas são ativadas com carga elétrica positiva e as pretas, com carga negativa. Assim, a tela dos leitores pode ser vista sob qualquer tipo de luz, ao contrário de telas LCD, como as de câmeras digitais.

O sistema já foi aplicado pela E-ink em relógios de pulso e de parede e sinalização em meios de transporte, como sinais nos aeroportos, estações de trem e terminais de ônibus.

Outra empresa que desenvolve o papel eletrônico é a Plastic Logic.

Um site do MIT tem imagens das microscópicas cápsulas de tinta do papel eletrônico.

Só nos resta esperar.

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